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terça-feira, 27 de maio de 2014

PREFEITO ADERILO ALCÂNTARA ASSINA ORDEM DE SERVIÇO PARA CONSTRUÇÃO CAPS

O prefeito de Iguatu, Aderilo Alcântara, assinou nesta sexta-feira (23/05), às 19h, a ordem de serviço para a construção de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). O CAPS é um serviço de saúde mental que oferece atendimento diário e tem por objetivo proporcionar o atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
De acordo com o prefeito Aderilo Alcântara, esse investimento irá fortalecer a rede de atenção especializada no município, aumentando assim a condição de atendimento para usuários de álcool e outras drogas e pessoas com sofrimento mental, além de fortalecer o plano de enfrentamento ao crack. “Com essa estrutura teremos condições de atender melhor os dependentes químicos, principalmente os usuários de crack”, disse Aderilo Alcântara.
Com recursos do Ministério da Saúde e do Tesouro Municipal, o investimento para construir e equipar a unidade de tratamento será de cerca de R$ 1.268.158,00. “Esse é mais um investimento que tem como objetivo maior atender as pessoas mais necessitadas do nosso município",  disse o líder político e ex-prefeito de Iguatu, Agenor Net
Estiveram presentes na solenidade para a assinatura da Ordem de Serviço
o prefeito Aderilo Alcântara; o vice-prefeito Ednaldo Lavor; o ex-prefeito Agenor Neto; o deputado federal Aníbal Gomes; a secretária de saúde, Lana Carina, vereadores, lideranças comunitárias e população em geral.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Secretaria de Saúde de Iguatu realiza a II Semana Integrada da Saúde

Com o tema “Protagonismo da Enfermagem no Processo de Cuidar”, foi realizado no período de 12 a 14 de maio, a II Semana Integrada de Enfermagem de Iguatu. O evento é  promovido pela Prefeitura de Iguatu por meio da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Hospital Regional de Iguatu, Universidade Regional do Cariri (URCA) e Hospital São Camilo.
O objetivo do evento é proporcionar reflexões sobre protagonismo da enfermagem no processo do cuidar, considerando a formação, a gestão do cuidado, e o agir dos serviços e organização em saúde. Participaram do evento estudantes e profissionais de enfermagem.
Na programação do evento aconteceram homenagens, palestras, seminários, exposições e coletas de sangue no HEMOCE Regional de Iguatu. Na ocasião foi realizada uma exposição dos projetos de extensão da Universidade regional do Cariri (URCA).
A coordenadora da Atenção Básica do município, Solange Queiroz, enalteceu a importância do evento. “O tema do evento aborda essa questão de trabalhar aquilo que a gente já tem de uma forma melhorada. É um aprimoramento das práticas e das técnicas existentes no município”, destacou.
A enfermeira do PSF Altiplano, Nilda Araújo, foi uma das homenageadas durante a abertura do evento, na última segunda-feira (12). Ela falou sobre o papel do enfermeiro e disse ter ficado surpresa com a homenagem. “Eu acho que trabalho da enfermagem é muito compensador, principalmente quando a gente ama ajudar pessoas. Fiquei muito surpresa com a homenagem”, avaliou.
A abertura do evento aconteceu no auditório do Hospital Regional de Iguatu, e contou com a presença do presidente da Câmara Antonio Bandeira Júnior; da coordenadora de Atenção Básica do município, Solange Queiroz; da coordenadora do Curso de enfermagem da URCA, Natália Bastos; coordenadora do curso técnico de enfermagem da Escola Profissionalizante, Magna Juliana David; da gerente de enfermagem do HRI, Lúcia Vanda, além de outras autoridades.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

VOCÊ JÁ SE VACINOU CONTRA O VÍRUS DA GRIPE?

Mais de 49 milhões de pessoas devem ser vacinadas na campanha deste ano. Crianças com até cinco anos incompletos também foram incluídas no público prioritário para proteção contra a gripe.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe na rede pública de saúde continua até o dia 9 de maio. Cerca de 49,6 milhões de pessoas, do público prioritário, podem se vacinar contra a doença no Sistema Único de Saúde (SUS). Neste ano, também serão protegidas crianças com até cinco anos incompletos.
Durante a campanha, que acontece até o dia 9 de maio, serão vacinadas crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 80% de cada grupo prioritário, com exceção dos doentes crônicos.
Para realizar a mobilização, o Ministério da Saúde disponibilizou às secretarias estaduais de saúde 53,5 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A campanha conta com a participação de cerca de 240 mil pessoas e utilização de mais de 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.
A vacina é ofertada a grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias, conforme recomendação da OMS. Ela é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Após a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor no local da injeção, eritema e induração. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos passam, na maioria das vezes, em 48 horas. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
A vacinação contra gripe é uma importante ação de prevenção da gripe, mas não dispensa medidas básicas de proteção. São cuidados simples, como lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.
A transmissão da gripe acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).

Procure uma Unidade Básica mais próxima e vacine-se contra o vírus da gripe.

                                                                                                       Fonte: Ministério da Saúde

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Exercícios físicos causam mudanças genéticas

De acordo com pesquisadores, exercícios físicos causam mudanças genéticas que podem ser vistas até mesmo poucos minutos após o início da atividade.

Um estudo avaliou os genes de músculos de homens e mulheres antes e depois de eles passarem 20 minutos se exercitando. A análise dos resultados mostrou que haviam acontecido mudanças químicas dentro das células dos músculos, cujos genes tinham aumentado em expressão. O exercício teria ativado esses genes.

As mudanças parecem ocorrer logo após o início da prática esportiva, reprogramando as células para que os músculos se tornem mais fortes e tenham maior resistência.

Os músculos são capazes de se adaptarem ao que o corpo precisa. “Se você não os usa, eles se perdem, e esse é um dos mecanismos que permite que isso aconteça”, explica a pesquisadora Juleen Zierath, do Instituto Karolisnka, onde o estudo foi desenvolvido.

Fonte: My Health News Daily

Furúnculo

"O furúnculo faz parte do grupo das infecções de pele e de seus anexos. Caracteriza-se por uma infecção do folículo pilossebáceo (cavidade onde nasce o pêlo), geralmente causada por uma bactéria chamada Staphylococcus aureus. Como a maioria das infecções de pele, o furúnculo não é um problema grave, porém é fonte de grandes transtornos e angústia para os indivíduos acometidos."

Como se apresenta o furúnculo?
O furúnculo pode ocorrer em qualquer parte da superfície corporal, exceto a palma da mão e a planta do pé. Entretanto, tem preferência por regiões ricas em pêlos e submetidas à fricção e alta transpiração, como a região do pescoço, face, axilas e nádegas. Acomete mais os homens que as mulheres, principalmente após a puberdade. O aparecimento pode ser favorecido pelo uso de substâncias gordurosas na pele, que fecham o folículo e propiciam a infecção, e também pelo uso de roupas justas, que levam à fricção.

A bactéria penetra no folículo e causa inicialmente uma infecção superficial na pele. Posteriormente, ela se dissemina e acaba formando a lesão característica, com uma região amarelada no centro e um contorno avermelhado e endurecido. Há um aumento importante do volume, e a lesão é bastante dolorosa e sensível à compressão. O tamanho do furúnculo vai depender da profundidade da infecção ou do folículo infectado: quanto mais profunda maior é o furúnculo. Com o tempo, ocorre a destruição da pele que recobre a região central, que rompe espontaneamente e leva à eliminação do material amarelado do centro (tecido necrótico) juntamente com pus. Após o rompimento, a dor melhora e a ferida tende a cicatrizar e deixar uma marca escura no local.

Há risco de complicações?
Geralmente, a evolução é favorável, sem maiores problemas. As complicações ocorrem quando há uma ruptura da barreira de proteção (formada pelo sistema imune) e, consequentemente, uma disseminação das bactérias. A causa mais importante disso é o hábito comum entre as pessoas de espremer os furúnculos. Isso pode fazer com que as bactérias caiam na corrente sanguínea e vão infectar outros locais no corpo. Exemplos são as infecções dos ossos (ou osteomielite) e da parede interna do coração (endocardite).

Outra complicação importante tem a ver com a chamada "zona perigosa". Essa região é importante no caso de qualquer infecção de pele, inclusive a acne ("espinhas"). Essa região é localizada na face, entre o lábio superior e o nariz. Nesse local, os vasos sanguíneos comunicam-se com os vasos do cérebro. Assim, caso as bactérias atinjam a corrente sanguínea, podem causar trombose dos vasos cerebrais e infecções graves, como a meningite. Por isso, nas infecções de face deve-se evitar a drenagem, inclusive o ato de espremer espinhas (agora você já sabe porque isso é tão perigoso!).

Outra complicação é a furunculose. Esse nome refere-se à ocorrência de vários furúnculos, ou de sua recorrência. O que acontece, geralmente, é que ao coçar a lesão o indivíduo ‘machuca’ o furúnculo fazendo com que seja eliminado pus que vai infectar outros folículos próximos. As roupas também podem ser veículos de transmissão. Algumas vezes ocorre uma disseminação da infecção, sob a pele, de forma que o furúnculo adquire enorme tamanho. Nesse caso, passa a ser chamado de carbúnculo. O carbúnculo ocorre mais comumente na região da nuca. Os casos de furunculose e carbúnculo ocorrem em pessoas mais predispostas à infecção, como: desnutridos, diabéticos, portadores do HIV e outras doenças.

Como é feito o tratamento?
A grande maioria dos casos não necessita de drenagem. O tratamento é baseado no uso de antibiótico e aplicação de calor local, por meio do uso de compressas quentes. Nos casos mais leves, apenas o calor local pode ser recomendado. O calor local aumenta a quantidade de sangue na lesão, ajudando o sistema imune a combater a infecção. Além dessas medidas, os médicos recomendam que o membro acometido fique imobilizado e, quando se trata do membro inferior, ele pode ser mantido elevado.

A drenagem cirúrgica, como já foi dito, não é necessária na grande maioria dos indivíduos. Além disso, carrega o risco de favorecer a disseminação das bactérias. Entretanto, quando as lesões são grandes, esse tratamento é indicado.

Como é feita a prevenção?
A prevenção só é indicada para aquelas pessoas que apresentam furúnculos recorrentes. As medidas indicadas são as seguintes:

• Uso de antibiótico para tratar todos os episódios que ocorram;
• Limpeza da pele com substâncias anti-sépticas;
• Lavagem freqüente das mãos;
• Uso de toalhas limpas;
• Trocas freqüentes de fronhas e roupas íntimas;
• Erradicação do estado de portador assintomático da bactéria Staphylococcus aureus, na flora nasal (algumas pessoas abrigam essa bactéria, na flora nasal, sem apresentar qualquer problema).

Fonte:Bibliomed

quarta-feira, 28 de março de 2012

Alergia a Mofo

Os fungos são um dos alérgenos mais comuns e podem causar diversas doenças em seres humanos – especialmente no aparelho respiratório.

Alguns tipos de fungos, como a Alternaria e o Cladosporium, são comuns ao ar livre, especialmente no outono, quanto o material em decomposição das folhas oferece um excelente meio de proliferação. Em ambientes fechados, predominam os fungos da espécie Aspergillus e Penicillium.

Quais são os sintomas da alergia a mofo?

A alergia a mofo pode se manifestar de 4 maneiras: como um quadro de rinite ou conjuntivite alérgica, como uma crise asma, como sinusite ou na forma de uma micose nos brônquios.

Rinite e Conjuntivite Alérgica

Uma vez que os fungos podem crescer em ambientes fechados (p.ex.: dentro de casa), muitas crianças são expostas a estes alérgenos desde o nascimento.

Ainda não está claro a partir de que idade se desenvolve a alergia ao mofo, mas estima-se que este problema seja a causa de 40% dos casos de rinite alérgica em crianças.

Os principais sintomas da rinite alérgica incluem coriza, sensação de coceira no nariz e nos olhos, espirros, dores de cabeça, desânimo, congestão nasal e tosse.

Os sintomas costumam ser mais severos nas estações mais úmidas e quentes do ano, mas alguns fungos apresentam alta prevalência durante todo o ano.

Não é raro observar crianças que sofrem alergia a mofo e que desenvolvem problemas nas adenóides ou infecções respiratórias recorrentes, como sinusites e otites.

Asma

Os sintomas da asma causada por alergia a mofo se assemelham aos sintomas da asma comum e incluem tosse, chieira e falta de ar. Estas manifestações podem se instalar rápida ou lentamente.

Micose Broncopulmonar Alérgica (MBA)

Esta forma de alergia a mofo se parece com uma pneumonia comum, com tosse com expectoração, falta de ar, chieira, febre baixa (menor que 38.5ºC), dores no corpo e falta de ânimo.

Sinusite Fúngica

A sinusite causada por fungo é mais comum em áreas de clima quente e úmido. Os sintomas incluem dor na face ou na cabeça, sensação de congestão nasal, redução da capacidade olfatória, coriza purulenta, tosse, queimação na garganta, hálito ruim e falta de ânimo.

Que outras doenças podem simular uma alergia a mofo?

Se você leu atentamente o que foi descrito até aqui, pôde perceber que a alergia a mofo possui sintomas pouco específicos e que podem ser relacionados a uma ampla variedade de doenças.

Havendo suspeita de alergia a mofo, seu médico poderá solicitar alguns exames para avaliar a possibilidade de você estar sofrendo de algum outro distúrbio, e não de alergia a mofo.

As principais doenças que podem produzir manifestações semelhantes à alergia a mofo incluem:

Síndromes aspirativas
Asma
Bronquiolite
Bronquite aguda ou crônica
Fibrose Cística
Refluxo gastroesofágico
Pólipos nasais
Infecções virais
Tabagismo passivo
Pneumonia bacteriana
Enfisema Pulmonar
Sarcoidose
Tuberculose
Câncer pulmonar

É preciso realizar algum tipo de exame?

A principal ferramenta para detectar a alergia ao mofo é o exame clínico realizado pelo seu médico. Para complementar este exame, o médico poderá solicitar um Teste Cutâneo com Alérgenos Fúngicos, que consiste em pequenas punções na pele para administração de reagentes fúngicos.

Outros exames, tais como exames de sangue, radiografias, tomografias, rinoscopia, broncoscopia, etc, poderão ser solicitados de acordo com a necessidade.

Como é feito o tratamento?

O mais importante é a educação: o sucesso do tratamento dependerá da compreensão da natureza (quase sempre crônica) da doença e mudança em certos hábitos.

Dependendo da intensidade dos sintomas, pode, ser empregados antihistamínicos e descongestionantes.

Em pessoas com asma alérgica, bombinhas de broncodilatadores, sprays de corticosteróides e outros medicamentos teofilina podem ser indicados.

O que você pode fazer para ajudar?

Além das recomendações do seu médico, existem algumas medidas que você pode tomar por conta própria para reduzir o risco ou os sintomas da alergia a mofo:

- Mantenha a casa seca, arejada e livre de cigarros.

- Conserte vazamentos hidráulicos, evitando a proliferação de fungos.

- Se possível, elimine áreas de vegetação densa em torno da casa.

- O Aspergillus prolifera na matéria em decomposição (p.ex: grama cortada, cercas de madeira, terra de plantas domésticas, folhas caídas, fezes de passarinhos, etc). Mantenha os ambientes livres desse tipo de material.

- Oriente a criança a não brincar com folhas secas, sofás de tecido e tapetes.

- Faça a manutenção preventiva de aparelhos de ar-condicionado (inclusive do seu automóvel), umidificadores e vaporizadores segundo as orientações do fabricante.

- Remover o mofo das superfícies visíveis (p.ex.: banheiro) utilizando agentes fungicidas.
- Remover o mofo das superfícies visíveis (p.ex.: banheiro)
Fonte: Bibliomed

quinta-feira, 15 de março de 2012

Poucos suplementos alimentares funcionam para emagrecer

Pesquisa da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, analisou evidencias cientificas sobre os suplementos alimentares para a perda de peso, e concluíram que a grande maioria deles não funciona.

A pesquisadora Melinda Manore realizou uma revisão de dados experimentais de centenas de suplementos para perda e peso, e os resultados mostraram que não existem evidencias científicas de que qualquer um deles tomado sozinho leve a uma perda de peso significativa. A pesquisa apontou, ainda, que alguns deles podem causar danos à saúde.

Isso não quer dizer que se deve abolir os suplementos, mas, como o próprio nome já diz, eles devem complementar o programa de perda de peso, e não ser apenas o foco desse. Alguns produtos, como o chá verde, as fibras e os suplementos lácteos debaixo teor de gordura, podem levar a uma perda de peso modesta, cerca de dois quilos.

O mais importante é ter em mente que os testes aos quais esses produtos foram submetidos envolvia uma dieta hipocalórica. "Para a maioria das pessoas, a menos que você altere a sua dieta e faça exercícios diariamente, nenhum suplemento terá um grande impacto", disse Manore.

Manore estudou quatro categorias de suplementos: os produtos que bloqueiam a absorção de gordura ou carboidratos (como a quitosana); os estimulantes (que aumentam o metabolismo, como a cafeína e a efedrina); os que alteram a composição corporal diminuindo a gordura (como aqueles a base de ácido linoléico conjugado); e os supressores de apetite (como as fibras solúveis).

Os dados mostraram que alguns desses produtos nunca foram submetidos a ensaios clínicos que examinassem sua eficácia, e aqueles que foram testados levaram a uma perda de peso de menos de 900 gramas em comparação com os grupos que receberam placebos.

“Não existe fórmula milagrosa para perder peso. A combinação atividade física e dieta balanceada é o que funciona. Adicionar fibras, proteínas, cálcio e beber chá verde pode ajudar, mas nenhum deles terá muito efeito a menos que você se exercite e coma frutas e legumes”, finaliza Manore.
Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 12 de março de 2012

Disfunção Erétil

O que é?

Disfunção erétil é o termo médico para definir a incapacidade de obter uma ereção com rigidez suficiente para a penetração e/ou mantê-la por um período de tempo adequado para a satisfação de ambos os parceiros no ato sexual. É importante entender que ela pode ocorrer mesmo com desejo e orgasmo (ejaculação) presentes.

A disfunção erétil (DE) afeta cerca de dois terços dos homens após os 50 anos de idade, correspondendo entre 10 a 20 milhões de brasileiros.

A maioria dos homens, em algum momento de suas vidas, já experimentou episódios de disfunção erétil, geralmente decorrentes de cansaço, stress ou abuso de álcool. Falhas ocasionais não devem ser supervalorizadas. Porém, se o problema persistir, um urologista deve ser procurado.

Causas

A capacidade de ereção é apenas um dos vários aspectos da função sexual masculina. O ciclo de resposta sexual do homem possui quatro fases principais o desejo, a ereção, o orgasmo e o relaxamento. Cada uma delas pode sofrer alterações distintas.

As causas da DE são divididas em orgânicas, psicogênicas e mistas, podendo ser encontradas com fatores combinados. Problemas orgânicos, como diabetes, câncer, arteriosclerose e lesões neurológicas podem freqüentemente levar a complicações de ordem psicológica, por exemplo. Ela pode ainda ser secundária, e aparecer como a primeira manifestação de diversos distúrbios como hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares e insuficiência renal.

A DE de origem psicológica pode se manifestar de várias maneiras, como ejaculação precoce ou retardada, dor ao ejacular e a própria impotência. Pode haver ainda perda da libido (desejo sexual), falta de orgasmo e fobias (medos) sexuais; tudo isso por ansiedade, depressão ou culpa. Um indivíduo que tem uma experiência desagradável, como a perda da ereção ao fazer sexo ou uma ejaculação muito precoce, tende a, na próxima relação, relembrar tais "fracassos", tornando-se ansioso. Isso propicia a uma nova falha, criando um círculo vicioso.

As causas orgânicas são subdivididas de acordo com a etiologia. As vasculogênicas são as mais prevalentes, especialmente as alterações de fluxo arterial, arteriosclerose e trauma (levando a lesões nos vasos sanguíneos). Anormalidades do fluxo venoso são menos comuns. As causas neurogênicas são a neuropatia diabética, esclerose múltipla, abuso de álcool, trauma medular e lesão de nervos por prostatectomia radical (cirurgia de retirada da próstata). Já as causas hormonais são o hipoandrogenismo primário ou secundário (distúrbios dos hormônios masculinos).

A DE pode ocorrer ainda, por uso e abuso de drogas como maconha, álcool, heroína, cocaína, barbitúricos, antidepressivos.

Distúrbios associados

A DE apresenta vários fatores de risco como: idade avançada; diabetes; hipertensão arterial; doenças vasculares periféricas; doenças neurológicas; doenças endócrinas; traumatismos da medula espinhal; cirurgias pélvicas radicais; radioterapia; alcoolismo; tabagismo; consumo de maconha e/ou cocaína; uso de anti-hipertensivos, tranqüilizantes e psicotrópicos; problemas de relacionamento com a parceira; stress; ansiedade e medo de falhar; depressão; personalidade obsessivo-compulsiva; desvios sexuais.

Diagnóstico

Os objetivos da avaliação inicial do paciente são determinar a causa provável da DE e identificar fatores orgânicos ou psicológicos associados que possam influenciar a conduta terapêutica.

A entrevista médica detalhada é o fator mais importante na avaliação do paciente com este problema. A anamnese deve identificar a duração, progressão e gravidade da DE, bem como fatores associados.

Uma vez identificado um problema no desempenho sexual do paciente, o passo seguinte é diferenciá-la de outros problemas sexuais, tais como perda da libido e distúrbios ejaculatórios.

O exame físico visa avaliar a saúde do paciente, com particular atenção aos sistemas cardiovascular, neurológico e geniturinário, devido à sua contribuição na ereção. A avaliação neurológica deve incluir uma percepção do estado de ansiedade ou depressão do paciente. Já a avaliação genital é direcionada para detecção de anormalidades locais.

Alguns exames laboratoriais são básicos para identificar distúrbios que podem resultar em DE.

Tratamento

Nos casos de DE psicogênica, a psicoterapia é indicada. Vários fatores devem ser avaliados pelo urologista e se possível, por especialista na área de psicologia ou psiquiatria. Fatores como problemas físicos, psiquiátricos, psicológicos, relacionamento conflituoso com a parceira e inadequação sexual devem ser abordados com o casal.

Injeções penianas foram o primeiro método eficiente e objetivo, com pouco ou nenhum efeito colateral, com melhora significante da ereção, mesmo nas DE graves e orgânicas. Tinham como principal complicação, as ereções dolorosas. Apresentavam também a desvantagem de limitação do tempo das ereções e limitação de freqüência das aplicações (3 vezes por semana). Este método tende a ser abandonado com o avanço da tecnologia.

Com o avanço do tratamento, alguns medicamentos orais encontram-se disponíveis no mercado. São eles:

- Viagra (Sildenafil), do laboratório Pfizer: age no pênis, relaxando a musculatura e aumentando o aporte de sangue para a região. Eficiente em casos de impotência parcial, propiciando ereção de 40 a 60 minutos depois da ingestão do medicamento, com estimulação do pênis. Seu efeito pode durar até seis horas.Tem como reações colaterais dores de cabeça, congestão nasal, dispepsia e rubor facial. Pacientes cardíacos, principalmente em tratamento com drogas à base de nitratos (Sustrate, Monocordil, Isordil, Nitradisc, Nitroderm TTS, Isocord, Isossorbida, Tridil) não podem tomar este medicamento.

- Uprima (Apomorfina), do laboratório Abbott: age no sistema nervoso central, facilitando a condução dos estímulos sexuais do cérebro até o pênis. Gera ereção 10 a 20 minutos depois da administração oral sublingual. Pode causar dor de cabeça, náuseas, tonteiras, desmaio e rubor facial, mas pode ser utilizado por pacientes cardíacos.

- Cialis (Tadalafila), fabricado pelo laboratório Eli Lilly: age diretamente no pênis, inibindo a enzima fosfodiesterase. Leva à ereção em 30 minutos, e a mantém por até 36 horas. Pode provocar dor de cabeça, intolerância gástrica, congestão nasal, dor nas costas, dor muscular, tonteira e rubor facial. Assim como o Viagra, não pode ser utilizado por cardíacos em uso de nitratos.

- Levitra (Vardenafil), da Bayer e Glaxo: também atua direta e seletivamente no pênis, inibindo a enzima fosfodiesterase, com menos efeitos colaterais (dor de cabeça, rubor facial e coriza). Leva à ereção em 15 minutos, e a mantém por até 8 horas. Assim como o Viagra e o Cialis, não pode ser utilizado por cardíacos em uso de nitratos. Uma das principais vantagens é o preço mais acessível e o fato de ser comercializado em embalagens unitárias.

Apesar dos tratamentos medicamentosos citados, alguns pacientes podem não se adaptar e necessitar de tratamento com dispositivos mecânicos, como dispositivos de ereção a vácuo ou próteses penianas infláveis ou maleáveis. Outros podem necessitar de cirurgia vascular para reparar as artérias que abastecem o pênis de sangue, em casos específicos.

Como a disfunção erétil pode ter várias causas, tem vários tratamentos que agem por diferentes mecanismos, com contra-indicações específicas, um urologista deve ser sempre consultado.

Fonte: Bibliomed, Inc.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Assaduras em bebês

A dermatite das fraldas ou assadura é a dermatite mais comum da infância, com prevalência de até 35% nos primeiros 2 anos de vida, triplicando em bebês com diarréia. Bebês em fase de aleitamento apresentam uma incidência ligeiramente menor, possivelmente devido à natureza menos ácida de sua urina e fezes. Alguns estudos calculam que a dermatite das fraldas seja responsável por cerca de 20% das consultas ao Pediatra".

Introdução

O termo dermatite das fraldas (DF) é utilizado para descrever diversas alterações inflamatórias da pele que podem ocorrer na área coberta pelas fraldas. As assaduras se caracterizam por vermelhidões nas nádegas, coxas e região genital do bebê e já tiraram o sono de muitas mães. Podem se relacionar direta ou indiretamente às fraldas em si, alergia ao sabão usado para lava -las, sapinho (ou miliária), ou infecção bacteriana da pele.
Em boa parte das crianças, não é possível determinar a exata etiologia das assaduras. A alteração pode resultar de uma combinação de fatores que têm inicio com a exposição prolongada às secreções (fezes e urina) contidas nas fraldas.

Exame da criança

O diagnóstico é essencialmente clínico. É importante registrar o início, a duração e os sintomas associados às assaduras. Antecedentes recentes como diarréia e uso de antibióticos assim como o tipo de fralda mais utilizado, também devem ser pesquisados.

A assadura comum, a miliária (aparece quando o bebê é agasalhado em excesso) e o intertrigo (ocorre quando as dobrinhas do bebê não são secas com cuidado, desenvolvendo uma irritação local, principalmente em pescoço, dobras de braços e dobras das coxas) em geral ocorrem após um episódio de diarréia e são exacerbados pelo uso de sabonetes. As margens da vermelhidão são pouco definidas. Algumas crianças podem apresentar elevações da pele e até mesmo bolhas superficiais. O quadro em geral desaparece cerca de 3 dias após o início de cuidados higiênicos mais diligentes.

Deve-se suspeitar de dermatite por Candida ou monilíase (conhecido popularmente como sapinho, que também pode acometer os genitais) naqueles pacientes cuja vermelhidão dura mais de 3 dias, apesar dos cuidados apropriados. Além disso, o rash da Candida é mais doloroso, provocando choro quando a criança urina, defeca e à troca das fraldas. Em alguns pacientes, existe relato de antibioticoterapia prévia recente. A assadura, embora irrite muito a pele e deixe toda a região avermelhada, é facilmente distinguível, para o médico, da monilíase, já que está última também apresenta lesões chamadas de "satélites" que são pontinhos separadas da grande região avermelhada central.

Quando concomitantemente o bebê apresenta sapinho na mucosa da boca, torna-se mais fácil o diagnóstico de monilíase, já que estes dois tipos de acometimento geralmente aparecem associados.

A assadura, secundária à infecção bacteriana, costuma estar associada à febre, drenagem purulenta e ínguas. É pouco freqüente e se instala sempre depois de um quadro muito prolongado de assadura, sem nenhum tratamento e também naquelas crianças que têm baixa de resistência

A dermatite atópica costuma apresentar coceira intensa. Ao exame físico, observa-se lesão avermelhada e de limites pouco definidos. A pele pode ser apresentar muito ressecada nos casos mais crônicos.

O diagnóstico clínico de escabiose ou sarna, freqüentemente não representa um desafio. As lesões vesiculares típicas possuem inicio abrupto, coçam muito e em geral existe uma história de contato com pessoas contaminadas.

Tratamento

Inicialmente deve-se intensificar os cuidados higiênicos (p.ex: aumentar a freqüência da troca de fraldas, manter a região o mais seca possível, preferir fraldas descartáveis superabsorventes e mais folgadas, deixar a região descoberta e exposta o máximo de tempo possível ao longo do dia, etc).

Outro cuidado recomendado é com a lavagem das roupas do bebê, que devem ser enxaguadas diversas vezes para não deixar nada de sabão. O sabão preferido para fraldas e roupas é o sabão de coco, por ser mais neutro. Amaciantes podem ser usados em pequena quantidade, se tiverem pouco perfume e o bebê não apresentar alergia a eles.

Para minimizar o contato da urina e das fezes com a pele, podem ser empregados cremes de barreira (p.ex: pasta de óxido de zinco, aplicada no local pelo menos 4 vezes ao dia). Em alguns poucos casos, pode-se empregar cremes à base de corticóides, mas nunca por mais de duas semanas e sempre com indicação médica.

Havendo suspeita de candidíase, indica-se pomadas à base de nistatina, miconazol ou cetoconazol. Estas pomadas devem ser aplicadas na área de dermatite, a cada troca de fraldas. Caso o bebê apresente também sapinho na boca, este deve ser concomitantemente tratado com nistatina ou outros antifúngicos locais.

Para infecções bacterianas leves, indica-se agentes tópicos (p.ex: bacitracina). Infecções mais severas podem ser tratados com antibióticos de amplo espectro

Conclusão

A dermatite das fraldas em geral é fácil de ser diagnosticada e tratada, mas deve-se sempre ter em mente alguns diagnósticos diferenciais importantes para não incorrer em equívocos. A maioria dos casos resolve completamente após alguns dias, com a melhora da higiene local. A candidíase pode consumir várias semanas de tratamento, para observar algum progresso nos pacientes com candidíase.
Fonte: Bibliomed

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Obesos sentem mais dor

Um novo estudo pode indicar mais um efeito negativo para a obesidade. Pesquisadores acompanharam mais de um milhão de pessoas e descobriram que quem está acima do peso tem sensações mais intensas de dor.

O estudo avaliou os participantes de acordo com seus índices de massa corporal, dividindo-os em grupos: peso normal, sobre preso e três grupos de diferentes níveis de obesidade.

Quando comparados aos participantes de peso normal, pessoas com sobrepeso tinham chances 20% maiores de reportarem terem sentido dores no dia anterior, sendo que obesos de nível um tinham chances 68% maiores, de nível dois 136% e de nível três 254%.

Os pesquisadores observaram condições crônicas que poderiam causar dores aos participantes, mas elas não foram as únicas responsáveis pela relação estabelecida no estudo entre obesidade e dor. De acordo com os pesquisadores, a obesidade pode causar processos fisiológicos que resultem em inflamações, causando dor. Outra possibilidade é a depressão, uma doença que também é associada à dor.

“Nossos resultados confirmam e estendem estudos anteriores (feitos) sobre a ligação entre obesidade e dor”, diz o pesquisador Arthur Stone.

O estudo foi publicado online na edição de janeiro do periódico Obesity.
Fonte: Live Science
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