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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Mulheres não protegem os olhos do sol

Pesquisa realizada pelo IBOPE com 284 mulheres que apresentam problemas de visão mostrou que apenas 8% delas usam óculos escuros com grau quando vão à praia. Esse dado contrasta com o fato de que 97% das entrevistadas acreditam que a radiação ultravioleta (UV) prejudica a visão. A pesquisa também mostra que, apesar da maioria não usar lentes com proteção UV, 95% das entrevistadas acreditam que a radiação provoca o envelhecimento da pele ao redor dos olhos.

A falta de proteção solar pode causar alterações imediatas e em longo prazo nos olhos. Ao se expor ao sol sem a proteção adequada, a pessoa pode sofrer com queimadura na pele periocular, e até mesmo um câncer de pele. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse é o tipo de câncer mais comum entre os brasileiros, e para 2012, espera-se que os casos da doença entre mulheres aumentem 14% a mais do que entre os homens.

“Apesar da metástase da pálpebra para os olhos ser incomum, nos casos de câncer não melanoma que é o tipo mais prevalente, a doença pode causar lesões palpebrais e desencadear cicatrizes na córnea que conduzem à queda visual”, diz o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto.

De acordo com o especialista, a melhor forma de proteger os olhos e a pele da região é usar óculos que tenham lentes com filtro UV, já que o contato dos filtros cosméticos com a mucosa ocular pode provocar conjuntivite tóxica e alérgica. “Os óculos com filtro eliminam este risco e o uso incorreto do protetor solar”, afirma.

Problemas como fotoceratite, inflamação da córnea por queimadura de primeiro grau que acontece, geralmente, após seis horas ininterruptas de exposição ao sol e que pode levar à cegueira se repetida muitas vezes e risco 60% maior de desenvolver catarata são outros problemas que podem ser desencadeados pelo sol.

Escolher os óculos correto é a forma mais adequada de se prevenir. O oftalmologista explica que lentes escuras sem proteção são piores do que a falta de óculos, porque dilatam a pupila e permitem que uma maior quantidade de radiação penetre nos olhos. O ideal é que os óculos filtrem 100% da radiação UV e, para confirmar isso, é preciso verificar o certificado ABNT NBR ISO 15111.
Fonte: Press-release, LDC Comunicação

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Hipertensos devem evitar excessos no fim de ano

O cardápio das festas de fim de ano é extenso: rabanada, panetone, peru, pernil, bacalhoada, nozes, farofa, maionese, frutas secas. Com tantas delícias, o risco de exagerar nas ceias é grande. Abusar de comidas gordurosas e bebidas alcoólicas pode causar danos à saúde. O cuidado deve ser mais rigoroso por quem possui restrições alimentares, como pessoas hipertensas e com problemas cardiovasculares. A redução do consumo de sódio no Brasil é uma das estratégias do governo federal para o enfrentamento às doenças crônicas.

“O bacalhau, por exemplo, é um prato habitual nessas comemorações de final de ano. É importante dessalgá-lo para evitar uma retenção na pressão arterial. Outro aspecto importante são as bebidas alcoólicas. É importante lembrar que o excesso delas contribui para o aumento da pressão arterial também”, observa o cardiologista do Instituto Nacional de Cardiologia (Inca), Marcelo Assad.

A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos), de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel/2010). Já as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 319 mil óbitos em todo o país, em 2009. No último dia 13, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, juntamente com representantes da indústria alimentícia, assinou, nova fase do acordo que prevê a redução gradual de sódio em 16 categorias de alimentos.

Nesta etapa, serão detalhadas as metas para os alimentos que estão entre os mais consumidos pelo público infanto-juvenil, incluindo sete categorias: batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos (doces ou salgados). O documento define o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados.

Escolhas Inteligentes – O segredo é fazer escolhas inteligentes para não extrapolar os limites e se arrepender depois. “Comece pela salada, opte por carnes mais magras. Evite massas com molhos gordurosos. Coma devagar. Consuma o suficiente para participar desse processo social, se deliciar com as comidas gostosas, mas, ao mesmo tempo, manter o princípio do autocuidado”, ensina a coordenadora de nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime.

“A verdade é que hoje temos vários momentos de celebração: confraternização do trabalho, amigo oculto com amigos. Antigamente só tinha festejo com a família. Com tantas festas fica difícil não abusar da comida”, avalia a nutricionista. “É necessário exercer o princípio da moderação, saber que vai ter oportunidade de consumir alimentos gostosos vários dias, então não precisa exagerar em nenhum deles”, acrescenta.

Patrícia Jaime lembra que o álcool pode estimular o apetite, o que acaba fazendo a pessoa comer mais. “Sempre peça água para acompanhar a bebida. Opte por alimentação mais leve no dia seguinte, para recuperar o equilíbrio do organismo, também é uma boa dica”, diz.

A coordenadora de nutrição do Ministério da Saúde acredita que pensar nas férias do verão, ajuda a frear o consumo alimentar no mês de dezembro. “Lembrar-se da praia, do clube, do momento de vestir shortinho, camiseta, de querer estar bem com seu corpo e saúde. Pensar nisso pode evitar o excesso”, aposta.

Mas se os excessos foram inevitáveis, Patrícia Jaime dá a dica: aproveite para perder os quilinhos que ganhou praticando atividades físicas ao ar livre durante o verão. “Aproveite as oportunidades de lazer, vá andar de bicicleta, jogar frescobol na praia , nadar e jogar futebol”.
Fonte: Paula Ferraz /Agência Saúde

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Policiais sofrem com distúrbios de sono

Policiais sofrendo com problemas de sono podem estar arriscando a saúde, a segurança e o desempenho como profissionais. Em uma profissão onde é importante estar atento o tempo todo, uma noite ruim de sono pode significar muito.

De acordo com um questionário aplicado em um estudo desenvolvido nos Estados Unidos, aproximadamente 40% dos policiais americanos sofrem de problemas de sono, sendo que 46% desses profissionais também disseram já terem adormecido enquanto dirigiam.

As respostas dadas ao questionário mostram que esses distúrbios não haviam sido diagnosticados previamente. Dentre os 5000 participantes, 40% receberam resultados positivos para pelo menos um distúrbio. Dentre essas condições, a mais comumente diagnosticada foi a apnéia obstrutiva do sono, afetando 1666 policiais. O segundo problema mais comum foi insônia moderada ou severa, presente em 281 profissionais. Problemas derivados do trabalho por turnos também foram frequentes, sendo que dos 269 policias que sofrem com essas condições, 14,5% trabalhavam no turno da noite.


As respostas também indicaram que resultados positivos de exames de distúrbios de sono estavam associados a maiores taxas de problemas de saúde reportados pelo próprio participante. Dentre os policiais que sofriam com problemas de sono, 10,7% disseram ter depressão, sendo que apenas 4,4% dos policiais sem distúrbios de sono disseram o mesmo.

“Policiais frequentemente trabalham em turnos estendidos e semanas longas, o que em outras ocupações está associado a um risco maior de erros, lesões acidentais e acidentes de veículos motorizados”, alerta a pesquisadora Shanta M. W. Rajaratnam.

“Como uma questão de saúde pública, este estudo ilustra que a maior parte (da população) pode estar correndo riscos quando policiais são prejudicados no desempenho de suas tarefas por causa da privação de sono ou um distúrbio de sono não tratado”. O estudo foi publicado no periódico Journal of the American Medical Association.
Fonte: Live Science

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Células-tronco ajudam no tratamento da distrofia muscular

Estudo realizado no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) mostra como as células-tronco podem ajudar no tratamento da Distrofia Muscular de Duchenne. Essa é uma doença genética causada pela deficiência na produção da distrofina (proteína importante para a célula muscular esquelética, pois é responsável por manter a integridade da membrana celular).

O fisioterapeuta Carlos Hermano da Justa Pinheiro estudou camundongos geneticamente modificados para apresentarem a distrofia, e constatou que a aplicação de célula-tronco mesenquimal (um tipo de célula-tronco adulta) influencia diretamente no mecanismo que rege a inflamação no músculo com distrofia, diminuindo a mesma. “Isto parece estar mais associado à melhora no quadro clínico do que a diferenciação das células-tronco em células musculares esqueléticas", revela o pesquisador.

Pacientes com distrofia muscular são suscetíveis a lesões induzidas por atividade contrátil. Ao contrário do que muitos acreditam, essas pessoas nascem sem nenhuma lesão aparente e, à medida que vão se desenvolvendo, a musculatura começa a se degenerar, sendo então preenchida por tecido fibroso, o que resulta na perda da função muscular.

Pinheiro diz que dentre as estratégias promissoras no tratamento da distrofia muscular esta o rejuvenescimento do microambiente muscular por meio da terapia gênica para aumento da formação de novos vasos sanguíneos no músculo afetado. O pesquisador explica, também, que terapia gênica é a inserção de genes no tecido com o objetivo de suprir deficiências.

No estudo, Pinheiro observou o aumento na formação de novos vasos sanguíneos, redução na formação de tecido fibroso, diminuição da inflamação muscular e preservação da massa e da força muscular nos camundongos tratados com células-tronco. O pesquisador acredita que essas descobertas poderão ajudar no tratamento da doença no futuro.
Fonte: Agência USP

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Peso é mais influenciável na infância do que na vida adulta

O quanto alguém pesa pode ser mais influenciável pelas pessoas com quem alguém convive na infância do que nos anos adultos. Um estudo desenvolvido na Newcastle University (Reino Unido) analisou 236 pares de irmãos adolescentes e 838 pares de irmãos adultos que não viviam juntos. Eles perceberam que com o passar do tempo, os índices de massa corporal dos irmãos se tornaram semelhantes.

Fatores familiares como hereditariedade e semelhança de contexto de criação explicam essa semelhança, em irmãos que vivem juntos e separados. Os fatores que se alteraram com o tempo foram os amigos e as oportunidades de se exercitar.

O estudo mostra que o efeito que a vida social de alguém tem no seu peso pode ter sido superestimada. Apesar de círculos sociais não serem irrelevantes, as pessoas que mais podem influenciar comportamentos relacionados à saúde de uma pessoa são com quem esse indivíduo interage mais intimamente, como as pessoas com quem ele vive.

Os resultados encontrados pelos pesquisadores não negam a teoria de que a obesidade pode se tornar “contagiosa” em um grupo de amigos, mas sim que, pelo menos entre irmãos, a obesidade não é tão “contagiosa” na vida adulta como na infância. O estudo foi publicado no periódico Obesity.
Fonte: Live Science

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Deficiência em vitamina D é fator de risco para Diabetes

Geralmente, crianças obesas apresentam menores níveis de vitamina D, o que está associado a fatores de risco pra o diabetes tipo 2. A afirmação é de pesquisadores da University of Texas Southwestern Medical Center, nos Estados Unidos.

Dr. Micah Olson, coordenador da pesquisa, diz que as taxas altas de deficiência de vitamina D foram encontrados em populações de obesos, e estudos anteriores ligaram a níveis baixos dessa vitamina à doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2, mas as causas disso não são totalmente conhecidas.

Os pesquisadores mediram os níveis de vitamina D, os níveis de açúcar no sangue, a insulina sérica, índice de massa corporal e pressão arterial em 411 indivíduos obesos e 87 com sobrepeso. Os participantes forneceram informações dietéticas sobre a alimentação diária, o que incluía porções de suco, refrigerante, leite, fruta e hortaliças, e se eles ignoravam o café da manhã.

Os resultados mostraram que crianças obesas com níveis mais baixos de vitamina D tinham maior grau de resistência à insulina. "Embora nosso estudo não possa provar o nexo de causalidade, ele sugere que baixos níveis de vitamina D podem desempenhar um papel no desenvolvimento da diabetes tipo 2", diz Dr. Olson.

O estudo foi publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism e mostrou que maus hábitos alimentares, como saltar o café da manhã, aumenta o consumo de refrigerante e sucos, o que foi associado com menores níveis de vitamina D em crianças obesas.
Fonte: UPI

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Meningite: entenda melhor essa doença

A notícia de que a cantora Ivete Sangalo esta doente trouxe para mídia enfermidade que estava meio esquecida: a meningite. Essa ocorre quando as meninges (membranas que envolvem o cérebro e a medula) inflamam, o que pode ser causado por vírus ou bactérias.

A meningite viral é menos agressiva e seus sintomas assemelham-se aos da gripe e resfriado. Já a bacteriana é altamente contagiosa e pode ser causada por pneumococos, hemófilos ou meningococos, sendo que a última forma de infecção é a mais grave e pode matar em até 48 horas.

A doença é transmitida pela saliva da pessoa doente, seja por contato direto ou por gotículas que se transmitem pelo ar. A bactéria ou vírus atinge o sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio. Os grupos de risco para meningite são as crianças menores de seis anos, os idosos e os imunodeprimidos.

Cerca de 10% dos infectados vão a óbito e muitos ficam com sequelas permanentes, como dificuldades no aprendizado, paralisia cerebral e surdez. Os principais sintomas da doença são febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço, moleza, irritação, fraqueza e manchas vermelhas na pele que se assemelham a picadas de mosquitos e aumentam rapidamente de tamanho.

Existe vacina para a doença, sendo que as mais utilizadas são a bivalente, a tetravalente e a monovalente, em menores de dois anos. Contudo, os cientistas ainda não conseguiram desenvolver vacinas para alguns sorotipos da doença.

A prevenção é a melhor arma contra a meningite. Confira algumas dicas de como evitar essa doença:

* Mantenha o esquema de vacinação em ordem.
* Lave as mãos com frequência, especialmente antes das refeições.
* Siga uma dieta saudável, rica em frutas frescas, legumes, verduras e cereais integrais.
* Beba bastante líquido.
* Ambientes fechados são um terreno fértil para a proliferação dos mais diversos microorganismos, especialmente Meningococos. Mantenha os ambientes arejados.
* Oriente a criança para não espremer espinhas ou qualquer outro machucado na face.
Fonte: Site Boa Saúde

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

AIDS - Informações de Ordem Prática

Uma pessoa portadora do vírus da imunodeficiência humana (HIV) pode se sentir bem e ter uma aparência saudável por muitos anos antes que ocorra o aparecimento da AIDS. Este período é calculado, no momento, como tendo a média de dez anos.

Lentamente o HIV enfraquece as defesas do organismo, atingindo o sistema imune, de tal modo que a pessoa não consiga mais se defender de infecções tais como diarréia, tumores, pneumonias, e outras. Calcula-se também no momento, que a maioria das pessoas venham a falecer dentro dos primeiros três anos após o surgimento dos primeiros sinais da AIDS, a não ser que o paciente seja tratado.

A transmissão da AIDS ainda se dá predominantemente através das relações sexuais, e principalmente naqueles casos em que a relação ocorreu de maneira desprotegida e com um parceiro previamente contaminado. Outras maneiras de transmissão do HIV são através das transfusões de sangue ou de produtos do sangue, pelo uso comum de seringas contaminadas, e durante a gravidez e no momento do parto e amamentação (de uma mãe contaminada para seu filho).

A transmissão do HIV por relação sexual oral é possível. Por outro lado, o vírus não se transmite através do contato diário normal entre as pessoas - não é possível uma pessoa se contaminar pelo HIV pelo toque em uma pessoa doente, ou pelo contato com suas roupas.

Um grande problema com a AIDS é que não é possível se reconhecer uma pessoa infectada pelo vírus na fase inicial - assim, é possível que através de uma relação sexual desprotegida com esta pessoa ocorra a transmissão do HIV.

Pode-se perguntar então: como posso me proteger da AIDS? A resposta se resume a uma só palavra - prevenção. Não existe ainda uma vacina contra a doença. Os medicamentos existentes são capazes de controlar o vírus no organismo, mas requerem um tratamento continuado, tenho vários efeitos colaterais, e não são capazes de oferecer a cura, e sim o controle da doença.

A abstinência sexual (ou ausência de relações sexuais) é o modo mais seguro de todos em relação à prevenção. Por outro lado, existe um bom nível de segurança se os parceiros sexuais têm uma relação estável, monogâmica, sendo ambos HIV negativos. Ainda um outro modo recomendado é o sexo sem penetração - muitos homossexuais passaram a utilizar o sexo oral, mas este mostrou-se recentemente como sendo também perigoso. Resta a utilização de preservativos, que devem ser considerados obrigatórios na maioria das relações sexuais com parceiros não fixos. O chamado "sexo casual" é perigoso; mais perigoso ainda é ter uma relação deste tipo sem o uso de um preservativo. Este é um modo considerado de alto risco para a infecção pelo HIV.

Deve-se chamar a atenção de que o vírus da AIDS normalmente não é encontrado na saliva das pessoas; assim é que um beijo não é considerado como sendo de maior risco. A ocorrência de pequenas lesões na boca pode ser considerada como de risco para a transmissão do HIV; um pequeno sangramento que ocorra por uma lesão oral, havendo a passagem de sangue entre as duas pessoas pode levar à passagem do vírus. Mas não se conseguiu definir até o momento qual a importância do beijo na transmissão do HIV, tendo os parceiros lesões na cavidade oral.

Quanto ao sexo anal, é amplamente conhecido que o HIV se transmite por esse tipo de relação mais facilmente do que com o sexo vaginal.

Existem estudos que demonstram que mesmo com o uso de preservativos durante uma relação anal, pela ausência de secreções naturais lubrificantes no ânus, pode haver uma laceração no preservativo e ocorrer a contaminação viral. Recomenda-se neste tipo de relação que a fricção seja evitada com o uso de lubrificação artificial local.
Fonte: Equipe editorial Bibliomed
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