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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Tratamentos controlam as dores crônicas e melhoram a qualidade de vida do paciente

Antigamente, a dor era vista apenas como uma forma de expressão de agressões ou como fonte de sofrimento e punição teológica. Atualmente a dor é considerada um sinal de problemas de saúde, e diversas pesquisas e estudos são desenvolvidos para que avanços no tratamento dela possam ser feitos.

A dor é responsável por grande parte dos gastos feitos com saúde. Nos Estados Unidos, os custos estimados são de 150 bilhões de dólares por ano. Como no Brasil não existem estudos econômicos sobre esse tema, os dados americanos são utilizados como referência, mas as estimativas são de que o problema seja mais grave, devido à situação nacional do sistema de saúde e da economia.

A terapia da dor foi implantada no Brasil 30 anos atrás, e desde então as dores deixaram de ser vistas como inevitáveis. Com os tratamentos apropriados, diversos problemas como as enxaquecas e as dores que acompanham doenças graves podem ser controlados e evitados.

Um exemplo do que pode ser feito para a limitação da dor é o uso das terapias alternativas. Exercícios mentais podem ajudar na diminuição das dores do parto e a aplicação da acupuntura e de técnicas de relaxamento e hipnose já se tornaram comuns no tratamento de diversas doenças.

Em todo o mundo, as dores mais predominantes são as dores de cabeça (33%), dores menstruais (33%), dores nas costas (30%) e dores musculares (20%). No Brasil, cerca de 30% de pacientes que sofrem de dores crônicas não fazem o tratamento correto desse sintoma, especialmente quanto aos medicamentos.

10º SIMBIDOR - Simpósio Brasileiro e Encontro Internacional sobre Dor

Entre os dias 28 de setembro e 1º de outubro acontecerá a décima edição do SIMBIDOR em São Paulo. 170 especialistas brasileiros e estrangeiros discutirão o tema durante quatro dias, debatendo sobre novos recursos diagnósticos, avanços nas terapias de tratamento da dor e outros tópicos. O objetivo do evento é dar aos participantes uma melhor compreensão da dor e as consequências que ela tem nos pacientes e na sociedade. Como explica o presidente do simpósio, Cláudio Fernandes Corrêa, "o conceito do evento não muda, mas as propostas de terapias diagnósticas e de cuidados se ampliam e se aperfeiçoam, possibilitando a um maior número de profissionais levar mais qualidade de vida a um número cada vez maior de pessoas".
Fonte: Baruco Comunicação Estratégica

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