A pesquisa foi realizada com dois grupos de camundongos: um que recebeu dieta rica em ômega-3 e outro com uma dieta convencional, ao longo de três meses. Os pesquisadores observaram que os efeitos de AVC foram 25% menos graves em ratos que tinham sido alimentados com uma dieta rica em ômega-3 do que nos animais do grupo controle.
Nos camundongos do grupo que recebeu ômega-3, observou-se uma redução nas concentrações de moléculas que estimulam a inflamação do tecido e uma maior quantidade de moléculas que impedem a ativação da morte celular.
"Esta é a primeira demonstração convincente do efeito anti-inflamatório do ômega-3 no cérebro", diz Jasna Kriz, um dos autores da pesquisa. "Essa proteção resultada efeito da substituição de moléculas na membrana neuronal: o ômega-3 substitui parcialmente o ácido araquidônico, um ácido graxo ômega-6 conhecido por suas propriedades inflamatórias".
O consumo de ômega-3 cria um ambiente anti-inflamatório e neuroprotetor no cérebro que reduz os danos na sequência de um acidente vascular cerebral. "Isso evita uma resposta inflamatória aguda que, se não controlada, é prejudicial ao tecido cerebral", conclui Kriz
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